sexta-feira, 22 de abril de 2016

Alterada norma sobre escrituração contábil digital SPED


O CFC fez publicar no DOU de 20.04.2016 a 2ª alteração do Comunicado Técnico CTG 2001 que define as formalidades da escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).

As alterações são:

  • O plano de contas, com todas as suas contas sintéticas e analíticas, deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis e é parte integrante da escrituração contábil da entidade, devendo seguir a estrutura patrimonial prevista nos artigos de 177 a 182 da Lei n° 6.404/1976.

  • Na transmissão para o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) do plano de contas, juntamente com os livros Diário e Auxiliares, e documentos da escrituração contábil  digital da entidade, devem constar apenas as contas que tenham saldo ou que tiveram movimento no período.

  • O Livro Diário deve ser autenticado no registro público ou entidade competente, apenas quando for exigível por legislação específica.

Consulte seu fornecedor de ERP para confirmar se tais alterações já estão contempladas nas rotinas ou quais os procedimentos de adequação.


Fonte: https://boletimcontabil.wordpress.com/2016/04/21/alterada-norma-sobre-escrituracao-contabil-digital/

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Gestor De Projetos: Profissional-Chave Durante A Crise

A gestão de projetos é indispensável para a perenidade dos negócios, ainda mais quando o dinheiro está caro e os recursos, escassos.

Apesar do pessimismo da maioria dos empresários diante da crise, é preciso pensar com uma perspectiva de longo prazo. Por conta da retração no mercado, é comum ver neste momento mais cortes em projetos do que na produção - afinal, é a produção que normalmente gera receitas para a organização. Mas, em momentos como este, também é preciso viabilizar mudanças. E com eficácia.

Algumas mudanças devem ser imediatas. Entretanto o empresário também precisa fazer projeções para o futuro, lembrando-se de que esse cenário de instabilidade econômica não vai durar para sempre. Se tiver um pensamento estratégico, além dos ajustes de curto prazo, este empresário vai manter também iniciativas de prazo mais alongado, em projetos que tornarão possíveis resultados futuros. E, certamente, estará muito à frente da concorrência quando essa crise passar.

A gestão de projetos é indispensável para a perenidade dos negócios, ainda mais quando o dinheiro está caro e os recursos, escassos. Diante das mudanças tecnológicas e econômicas em ritmo acelerado, esse profissional faz parte do rol de atores estratégicos para qualquer instituição, pública ou privada, e deve ter a habilidade de gerir recursos e solucionar problemas de maneira inovadora e colaborativa. Ele é um profissional multidisciplinar e apresenta grande vantagem sobre as outras carreiras, pois tem a flexibilidade de atuar em diferentes segmentos.

A figura do gerente de projetos vem se tornando cada vez mais reconhecida na cultura empresarial brasileira. É ele o responsável pelo planejamento, execução e acompanhamento de um projeto e pode ser encontrado em todos os tipos de organizações – como funcionário, gerente, contratante e consultor independente. Com experiência, eles podem se tornar gerentes de programas (responsáveis por projetos com ganhos interdependentes) ou gerente de portfólio (responsável pela seleção, priorização e alinhamento de projetos e programas com a estratégia da organização).

Hoje não é possível fazer uma média salarial ou de remuneração de um gestor de projetos, pois ela varia muito em relação aos cursos realizados, às competências agregadas, às certificações conquistadas, ao segmento atendido e ao cenário de oportunidades que variam caso a caso.

Um dos objetivos do PMI-MG (Project Management Institute) é estimular a capacitação e o desenvolvimento de profissionais de gerenciamento de projetos e para isso o instituto oferece um programa completo constituído por oito certificações para esses profissionais de diferentes níveis de escolaridade e qualificação. Desenvolvidas por meio de processos acreditados pela Organização de Padrões Internacionais (ISO), estas certificações são mundialmente aceitas. Este ano, além de promover três cursos preparatórios para a certificação PMP (a mais reconhecida certificação mundial na área de projetos), a filial mineira está buscando parcerias que viabilizem a realização de cursos para as demais certificações do instituto.

Uma entidade sem fins lucrativos, o PMI é a maior instituição para profissionais de gerenciamento de projetos do mundo. Congrega mais de 700 mil filiados, sendo 370 mil certificados e milhares de voluntários, nas representações (filiais conhecidas como capítulos) em 185 países. O capítulo mineiro é reconhecido por ter tido em sua diretoria executiva profissionais de grande renome mundial na área de gerenciamento de projetos, como Ricardo Vargas, autor de quatorze livros e que tem portfólio de investimentos gerenciado superior a 20 bilhões de dólares; Wagner Maxsen, ligado atualmente a projetos sociais da Organização das Nações Unidas (ONU); e Ivo Michalick, consultor de diversas empresas de grande porte e atual Mentor do PMI Global para o Brasil.

Autora: Myrian Moura, diretora do PMI-MG (Project Management Institute)
Fonte: http://www.segs.com.br/seguros/11946-gestor-de-projetos-profissional-chave-durante-a-crise.html

terça-feira, 29 de março de 2016

Como vender ERP em tempos de crise

Achei muito interessante e ótimas as dicas elaboradas pelo autor da matéria a seguir! Vale a pena a leitura!


Você nunca se perguntou por que é tão difícil vender ERP no Brasil? O Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recurso Corporativo) é um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização – finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, entre outras áreas.

Deveria ser fácil, não é mesmo? Afinal, trata-se de uma ferramenta fundamental na administração das empresas, inclusive ajudando na tomada de decisões. E no atual ambiente de negócios e de insegurança jurídica que impõem barreiras aos empreendedores, adotar esse sistema pode ser a diferença entre lucro e prejuízo.

Além das dificuldades próprias do negócio, o empresário ainda precisa atender a toda a sorte de regras imposta pela Receita Federal e pelos fiscos estaduais, que cotidianamente monitoram os contribuintes. Esse complexo trabalho é possível graças a tecnologias como Notas Fiscais eletrônicas, SPED Contábil, Escrituração Contábil Fiscal (ECF), SPED Fiscal, Bloco K, e-Financeira, enfim, um vasto arsenal que consegue detectar até a menor flutuação nas movimentações financeiras de pessoas físicas e jurídicas.

Com todo esse aparato eletrônico do “Big Brother Fiscal”, por que a maioria absoluta das empresas ainda não busca por um bom software de apoio à gestão? Uma resposta poderia ser encontrada analisando-se duas pesquisas globais sobre o empreendedorismo.

Além das 10 milhões de empresas legalmente constituídas, a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) aponta que a taxa total de empreendedores (iniciais e estabelecidos), como percentual da população entre 18 e 64 anos, foi de 34,5%. Ou seja, estima-se que haja em torno de 45 milhões de empreendedores no Brasil.

Por outro lado, o Índice Global de Empreendedorismo (GEI) detectou que nosso país ocupa a 100ª posição em uma classificação de 130 nações. Dentre os 14 pilares do empreendedorismo avaliados para qualificar a nota destacam-se cinco, e vamos muito mal em todos: internacionalização, capital humano, inovação em processos, inovação em produtos e uso de tecnologia.

Apesar do grande número de empreendedores, a venda de soluções fiscais é muito difícil, dada à baixa qualidade deste perfil empreendedor. Em geral, equipes comerciais e os próprios sócios de consultorias e escritórios contábeis justificam a competição por preço a partir da tese de que o empreendedor pouco ou nada valoriza sistemas, consultorias e serviços fiscais.

Na realidade, o problema é outro. Empresas fornecedoras de software e consultorias pecam por acreditar que apenas o caráter obrigatório e a complexidade da legislação fiscal tornariam seus produtos “autovendáveis”, dispensando qualquer metodologia de ação mercadológica ou comercial. Ao mesmo tempo, subestimam a inteligência e a sensibilidade do cliente, se distanciando da realidade desse público-alvo.

Vamos deixar claro: ninguém gosta de comprar por obrigação. E se isso é inevitável, qualquer consumidor normal quer pagar o mínimo possível por algo que seja obrigado a adquirir. Todo mundo pensa assim, inclusive você!

Outro erro fatal é acreditar que seu produto ou serviço é o melhor do mundo, e que por isso ele se vende sozinho. A falácia do melhor produto gera inevitavelmente grandes fracassos comerciais. Nem sempre o melhor produto é o líder de mercado. Veja o caso emblemático do Windows da Microsoft.

Então, para sair da competição por preço, é preciso utilizar técnicas eficazes de marketing e vendas. A falta de métodos gera alguns perfis tragicômicos para as áreas de vendas. No caso de sistemas, temos o vendedor que abre um PowerPoint e fica realizando “apresentações institucionais” enfadonhas, que geram apenas antipatia e sonolência nos ex-futuros clientes.

Temos também os “vomitadores de funcionalidades”, aqueles que abrem o sistema e mostram as “maravilhas” de cada tela e botão do software. Mal sabem que isso só cria objeções e diminui o valor do produto. Afinal, para quê um sistema com “milhões” de funcionalidades, se a pessoa só precisa de 10%. Neste caso, obviamente, ela desejará pagar apenas esta fração do preço da licença.

As consultorias pecam pelos mesmos motivos. E ainda acrescentam outro pecado mortal. Apontam problemas nas empresas antes mesmo de realizarem um mínimo diagnóstico Para completar, invariavelmente sugerem soluções miraculosas sem ouvir as reais dificuldades do ex-futuro cliente.

O primeiro passo para realizar um processo bem-sucedido é colocar-se no lugar do cliente. Entender suas dores. E “dor”, do ponto de vista empresarial, é um assunto crítico de negócios, uma perda de oportunidade ou uma regulamentação não alinhada.

As dores dependem do cargo que a pessoa ocupa. Por exemplo, as do presidente de uma empresa podem ser a queda nos lucros ou a diminuição da participação no mercado. Para o diretor comercial, dói mesmo é a redução de vendas. Já o diretor financeiro sente na pele o aumento nos gastos, o fluxo de caixa deficitário, o alto custo de conformidade etc.

Mais ainda, antes de iniciar seu processo comercial, é preciso entender que todo possível comprador passa por fases: tranquilo, incomodado, pesquisador, comparador e comprador. Ou seja, o “tranquilo” ainda nem sabe que tem a dor. O “incomodado” já tem consciência da dor, mas ainda não está buscando solução. O “pesquisador” já está procurando um “analgésico”. O “comparador” tem consciência da solução e busca quem a forneça. E o “comprador” já sabe quem irá fornecer a solução para o seu sofrimento.

Posso garantir que 80% do seu mercado potencial estão na fase “tranquilo”. Então, o seu trabalho é tirar o “tranquilo” da zona de conforto e mostrar aos demais que sua solução tem mais valor que a dos concorrentes. Mas, cuidado! Para cada fase existe uma abordagem adequada.

Resumidamente, o mercado de soluções fiscais no Brasil é enorme. E são poucas as empresas preparadas para entender as dores dos futuros clientes e mostrar a eles que seus analgésicos são melhores que o dos concorrentes. Por enquanto, o que se vê por aí é muito “remédio genérico” sendo vendido pelo menor preço.

Então, seguem 12 dicas para você realizar vendas de soluções fiscais de alto valor:

• Entenda o modelo de negócios de sua empresa.

• Faça a análise SWOT (forças, fraquezas, ameaças e oportunidades) da sua solução.

• Defina nichos de mercado de maior potencial de oportunidades.

• Elabore o “persona” de cada nicho, ou seja, entenda as dores, as alegrias e as tarefas dos personagens-padrão: presidente, diretor comercial, diretor financeiro, diretor de produção etc.

• Crie uma proposta de valor para cada “persona” explicitando os analgésicos, os geradores de alegrias, produtos e serviços.

• Crie histórias de referência com casos de sucesso para cada nicho.

• Produza conteúdo (artigos, entrevistas, notícias) para cada fase do “persona” (tranquilo, incomodado, pesquisador, comparador e comprador).

• Com o conteúdo adequado, desperte o interesse do “persona” usando e-mails, vídeos, blogs e redes sociais.

• Agende visitas às empresas que demonstraram interesse.

• Diagnostique as dores de cada empresa visitada, entendendo e quantificando impactos das dores. Ou seja, mensure quanto custa para a empresa ficar como está.

• Elabore uma proposta impecável, como um plano de negócios para resolver as dores, deixando claro o “custo de não fazer nada”, as soluções, o cronograma, os investimentos e os critérios de avaliação do sucesso.

• Realize uma apresentação executiva da proposta de solução e do plano de ação para o início do projeto.

Enfim, busque utilizar as metodologias e técnicas eficazes para diagnosticar as dores do cliente e prescrever as soluções adequadas, pois de nada adianta tratar os sintomas sem realmente acabar com as causas. Sem esta atitude positiva e proativa, todo diagnóstico será virose e todo remédio, antibiótico (genérico, claro)!

Autor: Roberto Dias Duarte - Sócio e presidente do Conselho de Administração da NTW Franquia Contábil.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Tendências das Ferramentas de BI - 2016

Gartner disponibiliza novo resultado sobre ferramentas de Business Intelligence através de seu Quadrante Mágico - 2016

Em fevereiro de 2016 o Gartner disponibilizou o resultado de sua pesquisa anual sobre as ferramentas de Business Intellingence existentes no mercado, assim como faz todos os anos.

Este ano, analisando os resultados, nota-se uma tendência de crescimento das ferramentas de Visualização de dados no conceito "Self Service", ou seja, ferramentas com recursos cada vez mais voltados para que os profissionais das áreas de negócios tenham condições eles mesmos de desenvolverem seus painéis e relatórios sem a intervenção da área de Tecnologia da Informação.

O papel da área de TI tende a ser de preparar e garantir as fontes de dados mantendo a segurança e qualidade das informações.

A seguir um gráfico comparativo disponibilizado no site da Inquesti demonstrando comparando os resultados de 2015 (vide http://newserpprojeto.blogspot.com.br/2015/03/avaliacao-das-ferramentas-de-business.html) e 2016.


Comparativo Quadrante Mágico Gartner - Fonte: Inquesti


Tal comparativo confirma a forte tendência das soluções de Business Intelligence para o modelo "self service", destacando os líderes de mercado Tableau e Qlik.

Vale ressaltar que a área de Tecnologia da Informação continuará tendo um papel crucial para os projetos de BI, mesmo com este modelo "self service" ganhando espaço nas empresas. Isto porque é esta área que possui a expertise de desenvolvimento e implementação de projetos para criação de bases de informações no modelo Data Warehouse, onde requer possuir conhecimentos técnicos específicos e metodologia para tal.

Para ter acesso a matéria completa do Gartner sobre o Quadrante Mágico 2016 clique em https://www.gartner.com/doc/reprints?id=1-2XXET8P&ct=160204.

Para ter acesso a matéria da Inquesti clique em http://www.inquesti.com.br/blog/saiu-o-quadrante-magico-do-gartner-2016-o-que-significa-isso.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Com eSocial a fiscalização vai crescer

Sistema exigirá das empresas informações sobre condições do trabalho


Em janeiro de 2017, começou a valer o módulo referente à Segurança e Saúde do Trabalho (SST) do eSocial, que vai exigir das empresas informações sobre condições ambientais do trabalho e rotinas dos funcionários. O impacto dessa mudança será gigantesco na vida de todas as empresas. Primeiro porque o envio das informações terá de ser realizado em tempo real. Já na admissão o empregador deverá informar detalhes do ambiente em que o contratado estará inserido, atividades, riscos, os equipamentos de proteção individual e exames médicos necessários, dentre outras exigências.

O envio dessas informações será todo automatizado, o que além de obrigar as empresas a investirem na automatização de seus processos, vai conferir muito mais abrangência e eficiência à fiscalização. Hoje a fiscalização trabalhista se concentra nas grandes empresas e em segmentos nos quais o risco ao trabalhador é maior. Com o módulo SST do eSocial, todo mundo passa a ser monitorado diariamente e automaticamente. Em um segundo momento, esses dados vão permitir que a fiscalização crie estatísticas para cada setor empresarial e possa comparar empresas com atuações semelhantes para investigar com mais interesse contribuintes que estejam de alguma forma fora das médias identificadas para o segmento.

Empresas de todos os tamanhos vão passar a ser acompanhadas constantemente e os olhos da Receita vão alcançar muitos contribuintes que hoje estão em pontos cegos para a fiscalização. A velha máxima de "quem não deve, não teme" não se aplica completamente a esse caso. A mudança é tão radical e em um período de tempo tão exíguo que a adaptação será difícil para todo mundo. Só um investimento maciço em automatização poderá ajudar as empresas a se protegerem. Essa é a melhor forma que as empresas têm para evitar serem surpreendidas com autuações que serão geradas automaticamente em casos de inconsistências.

Autor: Marcelo Ferreira
Fonte: DCI - Diário Comércio Indústria & Serviços

terça-feira, 8 de março de 2016

Entrega do ECF em 2016

Prazo para entrega da obrigação ECF se encerra em 30 de junho de 2016. 

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) é a obrigação acessória que substituiu, desde 2015, a tão conhecida Declaração do Imposto de Ren da Pessoa Jurídica (DIPJ) , até então uma das obrigações acessórias mais importantes e completas que as empresas entregavam ao fisco. Na ECF, o contribuinte entrega ainda mais informações que a antiga DIPJ, ou seja, mais desafio e mais trabalho para os já atribulados profissionais atuantes na área. Dentre os dados adicionais requeridas, destaque para o Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur) e o Livro de Apuração da Contribuição Social (LACS), que fazem parte do bloco M do novo arquivo.

Neste bloco M é que reside a maior dificuldade em gerar as informações ou mesmo preenchê-las. Por este motivo, é o bloco onde encontramos a maior parte dos erros e inconsistências durante os nossos trabalhos de revisão. Entre os obstáculos estão a falta de informações históricas com relação aos saldos iniciais das diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa. Nem todas as corporações têm o controle adequado de todas as provisões, variações cambiais e outras diferenças temporárias; ou mantinham o Lalurimpresso devidamente escriturado.
Outra dificuldade no preenchimento referiu-se à Escrituração Contábil Digital (ECD), cujo arquivo deve ser recuperado e é a base para poder gerar a ECF. Pelo fato de a ECD não ter sido gerada e enviada, as empresas não conseguem subir as informações precisas para dentro da ECF.
Para 2016, a ECF vai importar as informações da ECF anterior. Caso haja alguma incorreção na declaração de 2015, a empresa terá que retificá-la antes de importá-la. Do contrário, estará criando uma verdadeira bola de neve para o futuro, pois terá que corrigir todas as ECF do passado antes de gerar a ECF do ano corrente. O prazo de entrega é 30 de junho.
O status de mais importante e completa declaração ainda permanece, mas porque também não defini-la como uma das mais onerosas? A apresentação da ECF com incorreções ou omissões acarretará a aplicação de multa de 3% do valor omitido, inexato ou incorreto. Esta multa é muito mais representativa que as aplicadas na época da DIPJ e as administrações das empresas, em sua maioria, não têm como avaliar se os arquivos estão adequados ou não.
A sede arrecadatória do fisco é ainda maior em períodos que a economia interna enfrenta desaceleração. Desta forma, é altamente recomendável que a ECF seja revisada por alguém capacitado antes da sua entrega e, assim, mitigar o risco de conter informações incorretas.

Link: http://www.dci.com.br/legislacao-e-tributos/empresas-tem-de-se-preparar-para-a-ecf-id532188.html

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

ECD: Alterações no prazo e exigências a partir de 2016

Com as alterações para o SPED ECD, o prazo de entrega será até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração e foram incluídas novas regras para entidades sem fins lucrativos.

Dentre as alterações para as normas relativas à ECD ocorridas por meio da Instrução Normativa RFB 1.594/2015, destacamos as mudanças para 2016:

1. Ficam obrigadas a adotar a Escrituração Contábil Digital – ECD, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2016:

I – as pessoas jurídicas imunes e isentas obrigadas a manter escrituração contábil, nos termos da alínea “c” do § 2º do art. 12 e do § 3º do art. 15, ambos da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, que no ano-calendário, ou proporcional ao período a que se refere:

  • a) apurarem Contribuição para o PIS/Pasep, COFINS, Contribuição Previdenciária incidente sobre a Receita – CPRB, e PIS sobre a Folha de Salários, cuja soma seja superior a R$ 10.000,00 (dez mil reais); ou
  • b) auferirem receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios e ingressos assemelhados, cuja soma seja superior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais); e


II – as pessoas jurídicas tributadas com base no Lucro Presumido que não se utilizem da prerrogativa prevista no parágrafo único do art. 45 da Lei 8.981/1995 (ou seja, aquelas que mantêm escrituração contábil completa sem optar por apresentar ao fisco apenas o Livro Caixa).

2. O prazo de entrega que até 2015 era junho, será até o último dia útil do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.



Comentários do autor do Blog: em resumo o prazo diminuiu 1 (um) mês para a entrega da obrigação e com isso é necessário mais atenção das empresas para não deixar a atualização de sistemas ERP para última hora, pois sabemos o esforço que se exige para um projeto como estes de atualização. Não deixe para última hora, consulte seu fornecedor de ERP para saber a situação das atualizações necessárias.

Dúvidas de como proceder? Acesse http://www.convergence.com.br/contato/ e deixe uma mensagem que irei ajudar nos esclarecimentos necessários para este projeto.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

5o. Workshop Networking Meeting - Projetizado


Participantes do 5o. Workshop Networking Meeting 
sobre Gerenciamento de Projetos.



https://www.linkedin.com/hp/update/6093493067195699202 


Evento espetacular que trouxe para discussão entre os participantes e sob a direção do Prof. Marcos Pires a situação do mercado de profissionais de gestão de projetos, as tendências, os problemas atuais, soluções para contornar a crise atual do país.


Desenvolvimento Iterativo e Incremental

Você alguma vez já ouviu falar sobre desenvolvimento iterativo e incremental? Esse tipo de desenvolvimento remete as metodologias ágeis como Scrum e XP, e também metodologias mais tradicionais como o RUP.
Muitos conhecem o modelo de desenvolvimento waterfall (cascata) por terem estudado durante a faculdade ou por trabalharem numa empresa que ainda o utilize. Outros, trabalham com metodologias ágeis, e logo associam a agilidade devido a falta de documentação e não conhecem o modelo de desenvolvimento por trás dela: iterativo e incremental.
Hoje em dia o waterfall é considerado ultrapassado já que nele o software passa completo de etapa em etapa. Desta forma, seguindo um modelo básico de desenvolvimento que seria: requisitos, desenvolvimento, testes e implantação, em cada uma dessas etapas o sistema é planejado por completo: na fase de requisitos todas as funcionalidades devem ser levantadas, no desenvolvimento implementadas para depois então seguir para testes e implantação. O grande problema nisso é a que se uma falha acontece numa fase inicial, ela é replicada e ampliada em todas as outras. 
Além disso, numa startup por exemplo, a aplicação desenvolvida só estaria pronta para ser liberada para o cliente validar ao final do desenvolvimento. Ou seja, depois de muito tempo de trabalho somente no final é possível verificar se o que foi produzido realmente atende as necessidades do cliente. E, caso não atenda, todo o trabalho desenvolvido e tempo gasto serão “jogados fora”. 
Modelo-cascata-startup-sorocaba
Diferente do waterfall, no desenvolvimento iterativo e incremental o software é dividido em iterações que incrementam o software a cada nova rodada. Este modelo consiste na repetição do processo básico: “requisitos – desenvolvimento – testes – implantação” várias vezes com entregas pequenas do software. Além disso, o importante é saber que cada iteração deve entregar uma parte funcional do software para que ele possa passar por todas as etapas desde a elaboração dos requerimentos até implantação.
Iterativo-Incremental-startup
Esta forma de desenvolvimento é muito eficiente para uma Startup já que a cada incremento é possível gerar uma versão funcional do software para o cliente, obtendo feedbacks constantes e mais rápidos.  Além dessa vantagem, outra consiste em evitar o gargalo final na hora da realização dos testes e a sua maior flexibilidade em relação mudanças. As alterações que podem ocorrer num projeto se tornam mais fáceis de lidar já que muitas vezes são necessárias somente pequenas alterações no planejamento, ou então mudanças pontuais que não afetarão o produto inteiro. Isso tudo te força a pensar durante o planejamento nos pontos mais importantes que deverão ser validados primeiro com o cliente (durante o MVP, por exemplo),  priorizando-os para obter um feedback antecipado do seu produto. 
Se você não sabe nem por onde começar a desenvolver desta forma, abaixo estão 5 passos para te ajudar:

1- Levante as principais funcionalidades do produto, sem detalhá-las

É importante saber tudo o que será desenvolvido para que seja feito um planejamento do todo dividindo cada etapa em iterações. Muitas vezes com o feedback dos clientes o planejamento pode se modificar por completo, ou então, apenas alguns detalhes. Porém não se esqueça de ter essa visão sobre onde quer chegar e planejar. Este planejamento te ajudará a estabelecer melhor o caminho a seguir e,  principalmente, a definir o MVP. 

2- Quebre as funcionalidades em grupos de entrega

Após identificá-las é necessário entender o que deve ser desenvolvido primeiro (MVP) para testar a sua hipótese inicial e as etapas seguintes. Lembre-se sempre que cada iteração deve fornecer um produto executável. Nesta etapa é possível também levar em consideração a arquitetura e lógica de funcionamento do software, para facilitar o desenvolvimento em cada etapa diminuindo as chances de retrabalho.

3- Identifique a prioridade e Complexidade

Este passo é opcional, mas pode ajudar na hora do planejamento, principalmente quando inserir novos items para serem desenvolvidos. Para cada requisito determine sua prioridade (de acordo com o feedback do cliente) para ser desenvolvido e a complexidade para desenvolvê-lo. Itens com prioridade baixa e complexidade alta devem ser descartados do planejamento já que consumirão grande parte do seu tempo e não trarão benefícios aos seus clientes. 

4- Monte um planejamento de entregas

Com base nos passos anteriores monte um planejamento de entrega de cada iteração, mas não se esqueça de incluir um período para integração dos produtos liberados em cada iteração. Já que algumas vezes podem ser necessários o desenvolvimento de interfaces de comunicação entre eles. 
Neste passo também é importante linkar as alterações com as versões do software. Isso garante que se após uma alteração ocorrer algum problema grava com o software, seja possível mapear o que foi alterado de uma versão para a outra, além de poder resgatar o que estava funcionando anteriormente. Lembrando sempre que gerenciamento de versão é algo fundamental para quem está desenvolvendo softwares comerciais.

5- Siga o seu fluxo de desenvolvimento para cada iteração

Lembre-se sempre que não é porque o desenvolvimento é ágil que ele precisa ser bagunçado. Por isso tente sempre seguir o fluxo básico: requisitos > desenvolvimento > testes > implantação para não se perder no meio do caminho durante o desenvolvimento. Com o tempo e feedbacks de clientes aparecerão novos requisitos e saber como lidar com eles: qual deve ser desenvolvido primeiro ou descartado pode ajudar muito no sucesso da sua startup.
Redigido por Nathália Novaes

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Mudanças no ICMS para E-Commerce´s 2016

A partir de 1º de janeiro de 2016 a cobrança do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual) será alterada para todos os e-commerces do Brasil.
Portanto, é importante que você esteja atento a esta mudança e entenda como ela impactará na rotina do seu negócio.

Como a cobrança do ICMS era feita antes
Toda vez que você vendia um produto e emitia a nota fiscal, o recolhimento do ICMS ficava integralmente com o estado de origem, ou seja, o estado de onde você envia as mercadorias.

Como ficou a cobrança do ICMS a partir de 2016
Com a nova emenda constitucional, a ideia é que o imposto seja recolhido pelo estado de destino.
Essa alteração será feita de forma progressiva até 2019, portanto, é necessário se atentar ao seguinte cronograma para emissão de notas fiscais para pessoas físicas:
  • Em 2016, 40% do ICMS para o estado de destino e 60% para a origem;
  • Em 2017, 60% no destino e 40% na origem;
  • Em 2018, 80% para o estado de destino e 20% para a origem;
  • A partir de 2019, 100% do ICMS será recolhido para o estado de destino da compra.

Por que mudou?
Com o aumento das vendas online, cresceu também a disputa dos estados pelo recolhimento do ICMS. Em suma, a Região Sudeste, onde se concentra a maioria dos e-commerces, ficava com a maior parte do imposto recolhido, mesmo que as mercadorias fossem adquiridas por compradores de outras regiões do país, aumentando assim o desequilíbrio na arrecadação dos impostos e, consequentemente, a verba disponível para investir na infraestrutura dos estados.

Como se ajustar
Por ser nova, a alteração na cobrança do ICMS pode causar dúvidas de como se ajustar. Mesmo se você é MEI (Microempreendedor Individual) ou se o seu negócio se enquadra como uma PME (Pequena ou Média Empresa), aconselhamos que você consulte seu contador ou a junta comercial do seu estado, que poderão lhe orientar com mais clareza como se adequar à nova emenda. Desta forma você também evitará problemas futuros com o fisco.
Por fim, algo que também pode te ajudar a emitir a nota fiscal das suas vendas e calcular os tributos da sua loja virtual corretamente é utilizar um sistema de gestão (ERP’s) como o Bling ou o Tiny entre outros, que já estão preparados para calcular corretamente o valor dos impostos.

Resumo
A alteração na cobrança do ICMS afetará todos os e-commerces do país, por isso, é importante que sua loja virtual esteja adequada a essa nova tributação. Caso queira saber mais sobre o assunto, pode acessar a emenda constitucional ou este artigo publicado no site do E-commerce Brasil.

Autor: Renata Estevo
Renata é formada em relações internacionais e trabalha como consultora de e-commerce na Nuvem Shop. Adora colecionar cartões postais, não perde um jogo do seu time do coração, o Chelsea FC, e também não passa um dia sem usar o Pinterest.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Tendências que influenciarão as soluções de business intelligence em 2016

Vale a pena conferir no link abaixo:

Tendências que influenciarão as soluções de business intelligence em 2016

Eu particularmente diria que muitas destas tendências são mais que realidade no momento. Nunca se viu antes tanta informação digital à disposição e meios de integrações acessíveis. Cruzamento de dados gerando informações entre diferentes plataformas, "big data", já são projetos sendo conduzidos por profissionais em várias empresas.

por Evandro