quarta-feira, 29 de abril de 2015

Tire suas dúvidas sobre o eSocial

A seguir matéria publicada pelo site MaxPress Net contendo mais esclarecimentos sobre o e-Social, nova obrigação que está movimentando bastante os fornecedores de ERP e deixando de cabelos em pé os gestores de RH e TI das empresas.

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A nova obrigação acessória unifica o envio de informações que empregadores prestam sobre seus contratados e atinge empresas de todos os tamanhos, além de empregadores domésticos.

Nova obrigação entra em vigor em 2016 e unifica envio de informações trabalhistas e previdenciárias para órgãos do Governo Federal

Publicados recentemente, o manual de instrução e o leiaute do eSocial deram início à contagem regressiva para a entrada em vigor do novo Sped Social. A nova obrigação acessória unifica o envio de informações que empregadores prestam sobre seus contratados e atinge empresas de todos os tamanhos, além de empregadores domésticos.

Para ajudar as empresas a se prepararem para a nova obrigação, Marcelo Ferreira, consultor tributário da Easy-Way do Brasil, uma das maiores desenvolvedoras de sistemas tributários, fiscais e contábeis do país, respondeu a várias questões sobre o que é, como vai funcionar e como se adequar ao eSocial. Confira na entrevista abaixo:

Redação: O que é o eSocial?

Marcelo Ferreira: O eSocial (ou EFD-Social) é um sistema que está sendo criado para recebimento eletrônico de dados trabalhistas e previdenciários dos trabalhadores. A nova obrigação é mais um módulo do Sistema Público de Escrituração Digital - Sped .

Redação: Qual é o objetivo do eSocial?

Marcelo Ferreira: O eSocial tem como objetivo tornar mais transparente a relação entre empregados e empregadores, além de eliminar informações redundantes e processos burocráticos. Quando implantado, deve extinguir algumas obrigações acessórias como: CAGED, RAIS, DIRF e GEFIP, dentre outras

Redação: Quais os benefícios deste sistema?

Marcelo Ferreira: O eSocial vai melhorar a qualidade da informação que hoje é reportada pelas empresas aos diferentes órgãos do Governo (Receita Federal, INSS, Caixa Econômica Federal e Ministério do Trabalho). Além disso, o eSocial vai facilitar a fiscalização e o controle por parte dos órgãos reguladores envolvidos.

Redação: Quem terá acesso as informações do eSocial?

Marcelo Ferreira: As informações serão acessadas e fiscalizadas pelos órgãos envolvidos: Caixa Econômica Federal – CEF, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Ministério da Previdência – MPS, Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB.

Redação: O eSocial será obrigatório para quais tipos de empresas?

Marcelo Ferreira: Vai atingir empresas de todos os portes, independente do ramo de atuação. Inicialmente a obrigatoriedade será exigida para companhias optantes pelo lucro real com faturamento anual acima de R$ 78 milhões, mas, progressivamente, será uma obrigação para as empresas de todos os portes e empregadores domésticos.

Redação: O que as empresas terão que fazer para se adequar a essa nova obrigação?

Marcelo Ferreira: Antes de qualquer coisa, as empresas precisam revisar e padronizar suas bases de dados e procedimentos internos, a fim de estarem prontas para criarem a interface entre seus sistemas internos e as exigências do novo Sped Social. Também devem aproveitar essa fase de preparação para buscar a ferramenta de TI mais adequada para fazer a intersecção entre seus sistemas internos e o eSocial. A empresa que deixar isso mais para frente pode não conseguir fazer as adaptações necessárias e corre até mesmo o risco de não encontrar fornecedores e mão-de-obra qualificada para poder ajudá-la nesse processo.

Redação: Como facilitar esse processo?

Marcelo Ferreira: Os empregadores terão que direcionar atenção e investimento em recursos humanos e tecnologia de informação com o objetivo de garantir a confiabilidade das entregas. Para ter os benefícios da redução da burocracia, as empresas terão que contar com ferramentas capazes de suprir as novas demandas e automatizar as novas rotinas desses procedimentos.

Redação: Quando o eSocial entra em vigor?

Marcelo Ferreira: A data exata ainda não está definida. Como o Governo Federal publicou o manual 2.0 e os leiautes do eSocial em fevereiro, teoricamente as empresas terão seis meses para adaptar seus sistemas e mais seis meses para inserirem dados em um ambiente de teste. O que significa que o mais provável é que o eSocial passe a ser exigido ainda no primeiro semestre de 2016. No entanto, o Grupo Gestor do eSocial ainda precisa oficializar um cronograma que deixe claro as datas em que cada grupo de empresas passará a ser cobrado pela nova obrigatoriedade.

Redação: O que acontece se a empresa atrasar o envio das informações?

Marcelo Ferreira: Caso não haja pontualidade das entregas, a empresa estará sujeita a multas por atraso como já previstas nas legislações previdenciária, fiscal, trabalhista e do FGTS. Os prazos serão monitorados mediante o envio das informações por meio do portal.

Redação: Para quem ainda tiver dúvidas sobre o eSocial, como é possível se informar melhor sobre o assunto?

Marcelo Ferreira: A melhor fonte de informação sobre o novo Sped Social é o site criado pelo Grupo Gestor da nova obrigação: http://www.esocial.gov.br/.

Fonte: Maxpress Net

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Implantação do eSocial exigirá mudança de cultura

De acordo com estudo feito pela PricewaterhouseCoopers (PwC), organizações acreditam que adoção da plataforma, prevista para 2016, exigirá uma série de alterações em relação à rotina de trabalho atual

Fernando Soares

A publicação da versão definitiva do manual de orientação do eSocial, em fevereiro, deixou mais claro para as empresas o impacto que elas terão a partir da adoção da plataforma. A estimativa é de que as grandes companhias, com faturamento anual superior a R$ 78 milhões, comecem a operar sob o novo modelo a partir de abril de 2016. Já as demais organizações deverão integrar o sistema a contar de setembro de 2016. Nesse sentido, um estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC) detecta que mudar a rotina vigente nas organizações hoje será o principal desafio.
Segundo o levantamento, 30% das empresas pesquisadas apontaram a mudança cultural como o tema em que haverá mais dificuldade de se lidar na implantação do eSocial. Na sequência, aparecem os processos internos (29%) e sistema e tecnologia (16%). "Uma parcela das empresas acredita que somente colocar um software de folha de pagamento resolve. Isso é preocupante, pois uma mudança cultural não passa apenas por aí. Essa é uma visão simplista", destaca Fernando Giacobbo, sócio da PwC Brasil.
A adaptação ao novo modelo passa pela centralização das informações a serem repassadas ao fisco. O gerente sênior da PwC Brasil Giancarlo Chiapinotto lembra que dados que estão sob a tutela de diferentes departamentos terão de ser encaminhados à área de recursos humanos (RH). "Será necessário alterar procedimentos, arrecadando informações que não estão no guarda-chuva do RH", afirma.
Um exemplo está na área de segurança e saúde do trabalho. Se, em uma indústria, um funcionário passa da área administrativa para a linha de produção, isso terá de ser informado ao RH para que seja feita a comunicação via eSocial. Essa é uma prática que pouco ocorre no momento.
A integração de dados é vista como a principal dificuldade para 41% das organizações, superando obstáculos como o pouco entendimento dos gestores à legislação (22%) e a complexidade das leis atuais (14%). Além disso, 37% dos entrevistados preveem dificuldades para cumprir todas as obrigações dentro do cronograma estipulado. Ainda assim, há consciência de que a medida trará ganhos. Para 39%, haverá melhoria no cumprimento da legislação, e 27% acreditam em maior eficiência nos processos.
Giacobbo enfatiza que o eSocial vem para ficar e não deve sofrer novas alterações de prazos para entrar em vigor. Assim, as empresas precisam iniciar sua preparação. A primeira etapa consiste em realizar um diagnóstico do panorama existente. "É importante saber qual será o grau de dificuldade que o eSocial exigirá. É fundamental que a alta administração saiba a relevância desse projeto e busque o comprometimento de todas as áreas da empresa", aponta.
O manual de orientação classifica as informações a serem repassadas em três grupos. Nos eventos iniciais e tabelas, deverão constar as informações de natureza permanente, como tabela de rubricas, cargos, horários e vínculos empregatícios atuais. Nos eventos não periódicos, será necessário registrar ações como admissão, alteração contratual, afastamentos e reintegrações. Já nos eventos periódicos, incluem-se dados de remuneração dos trabalhadores e informações tributárias, trabalhistas e previdenciárias.
O sócio da PwC Brasil recomenda que as companhias façam um pente-fino nos seus processos, já que muitas delas não possuem registros digitalizados. Uma dica, segundo o Giacobbo, é ficar atento às rubricas, já que em muitos casos as empresas possuem um volume até cinco vezes superior ao que o eSocial permitirá.

RH é a área mais impactada

Responsável por organizar as informações a serem repassadas ao fisco, o departamento de recursos humanos (RH) é o mais afetado pela implantação do eSocial. Na pesquisa realizada pela PwC, 41% dos entrevistados apontam essa área como a que mais demandará cuidados. Em seguida, aparecem segurança e saúde do trabalho (16%) e tecnologia da informação (11%). Por outro lado, o jurídico (3%) deve ser a menos demandada.
O vice-presidente de relações do trabalho da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Estado (ABRH-RS), Marco Antônio de Lima, define que a publicação do manual não atenuou o nível de atenção quanto ao preparo das empresas. "Há uma preocupação grande em relação à burocracia para a implementação. E não há alento do governo para facilitar esse processo", analisa. "A mudança de cultura exigida é tão grande que qualquer prazo para adaptação parece curto", complementa.
Lima constata que os gestores de RH têm conseguido respaldo dentro das companhias para conduzir as mudanças necessárias. No entanto, o gestor critica algumas situações que o eSocial demandará, caso de algumas flexibilidades que o sistema atual permite e serão excluídas. "Quando há regras inflexíveis, isso dificulta qualquer organização, mesmo aquelas que têm boa intenção em compatibilizar os interesses da empresa e dos seus trabalhadores", menciona. Lima cita como exemplo o fim do parcelamento das férias dos funcionários, algo recorrente hoje e que não deve mais ser tolerado.
A gerente de produto de folha de pagamento da ADP, Ângela Rachid, lembra que, após a divulgação do manual, ficou claro que o eSocial, em um primeiro momento, ficará concentrado nas partes de folha de pagamento e segurança e medicina do trabalho. "A área fiscal receberá mais atenção em um segundo momento, mas isso só será oficial quando o cronograma for decretado, entre o final do mês e início de maio", salienta.
A partir daí, os primeiros testes do sistema com grandes empresas devem começar em agosto, ressalta Ângela, que integra o grupo de trabalho composto pelo governo federal para tratar da adoção da plataforma.

Qualidade das informações será alvo de fiscalização

O eSocial só deve entrar em vigor em 2016, mas isso não quer dizer que o fisco já não esteja atento à eventuais falhas nas informações que as empresas fornecem. O CEO da TaxWeb, Evandro Ávila, ressalta que, desde 2008, quando o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) entrou em vigor, a Receita Federal vem intensificando o controle. Desde então, a arrecadação anual com autuações cresceu de R$ 90 bilhões para R$ 190 bilhões, apresentando queda apenas no ano passado.
Para 2015, o ano de preparação para o eSocial, há 46 mil indícios de irregularidades. "Até agora, muitas empresas estavam preocupadas em enviar informações, mas poucos atentas à qualidade da informação repassada. O eSocial será a última fronteira do Sped no Brasil", destaca Ávila.
Segundo o CEO da TaxWeb, as empresas vão precisar tomar cuidados para gerir as informações em tempo hábil para enviá-las. "É preciso alterar os fluxos de trabalho dentro das companhias, criando novos procedimentos", aponta. O dirigente reforça que a maior parte das exigências do eSocial virão dos dados sobre a folha de pagamentos das companhias.
Fonte: Jornal do Comércio - Link: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=193738
Comentários do blogueiro: o link para acessar o manual definitivo liberado pelo governo é http://www.esocial.gov.br/lancamento.aspx. A grande questão é como citado acima, a qualidade dos dados!! Gerar arquivo via sistema, embora saibamos que tem suas complicações sistêmicas, é o menor dos problemas. Trazer a informação correta será o grande desafio.

PEC do comércio eletrônico é aprovada em dois turnos no Senado


A CCJ do Senado aprovou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que define novas regras para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) via operações eletrônicas. Conhecida como “PEC do E-Commerce”, a proposta traz benefícios aos estados compradores de mercadorias online (estados-destino dos produtos), estabelecendo uma nova forma de divisão dos tributos. A PEC será promulgada hoje, dia 16, às 11h em sessão convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Aprovada unanimemente em dois turnos, por 60 votos, a PEC teve adesão até mesmo dos senadores de São Paulo, estado que será mais prejudicado pelas nuances impostas pela proposta. A tramitação foi apoiada por todos os líderes partidários, sendo analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário em menos de três dias.

As novas regras da PEC serão válidas a partir de 2016, e preveem uma divisão das alíquotas, com a utilização de uma alíquota interna e uma interestadual. Inicialmente, o estado de destino terá direito a 20% dos tributos, enquanto o de origem, 80%; nos ano seguinte os percentuais serão de 40 e 60%, respectivamente, com mudanças graduais até chegar a 100% no estado de destino dos produtos/mercadorias. Atualmente, os impostos ficam retidos no estado origem, com cobranças variadas de acordo com o estado, São Paulo, Minas Gerais e Paraná 18%, Rio Grande do Sul 17% e Rio de Janeiro 19%.

Para o relator da proposta, Eunício Oliveira (PMDB-CE), as regras do ICMS precisam ser adaptadas para a realidade atual: “A PEC faz isso: viabiliza a repartição equilibrada, justa, do ICMS sobre o comércio eletrônico interestadual. Este é um dos melhores caminhos para a redução do que chamamos de guerra fiscal, porque evita o aumento da carga tributária e divide racionalmente o ICMS entre os Estados, de forma gradual. A proposta procura essencialmente equilibrar essa relação. Aprová-la significa promover uma redistribuição de receita pública em favor dos Estados menos desenvolvidos do Brasil”.


Fonte: http://ecommercenews.com.br/noticias/legislacao-noticias/pec-do-comercio-eletronico-e-aprovada-em-dois-turnos-no-senado


Comentários do blogueiro:  ...pois é...lá vem novidades de versão nos ERP´s para se adequarem a estas novas regras!! Projetos à vista!!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Avaliação das Ferramentas de Business Intelligence

Recentemente o Gartner® disponibilizou uma pesquisa sobre as ferramentas de Business Intelligence atuais existentes no mercado , resultando em um rico material em informações de vantagens, desvantagens e posicionamento no mercado, que veêm consolidar os caminhos certeiros para aqueles que estão investindo em ferramentas como QlikView® e Tableau®.

Passada a era do ERP, vejo cada vez mais as empresas caminhando para o uso efetivo de ferramentas de BI, não apenas pela modismo do termo Big Data (que também não tem nada de novidade, já existe há décadas...), pois uma vez que foram implantados os ERP´s, já temos versões cada vez mais consolidadas e os dados cada vez mais consistentes, fator resultante da própria maturidade dos softwares atuais como também pela força externa de outras entidades como o próprio governo brasileiro (diga-se de passagem instituição da NF-e, Escriturações Digitais - SPED´s, etc).

Minha opinião é que cada vez mais será necessário conhecer os detalhes dos negócios da empresa de forma inteligente, não só através de informações já processadas (sejam recentes ou não) mas principalmente pela capacidade de simulação e projeção de cenários de mercado. Isto principalmente por conta da situação atual do país, que ao meu ver é de total instabilidade.

Abaixo o resultado da pesquisa feita pelo Gartner® em forma de gráfico, chamado de "Quadrante Mágico das Soluções de BI".



O link para acessar a matéria completa diretamente no site do Gartner é http://www.gartner.com/technology/reprints.do?id=1-2ADAAYM&ct=150223&st=sb

Vale a pena conferir!!

Qlikview® é uma marca registrada da QLIKTECH®
Tableau® e Tableau Software® são marcas registradas da Tableau Software, Inc®

Autor: Evandro de Oliveira - coordenador de projetos de Business Intelligence na Convergence Consulting

Como a análise de dados pode alavancar as vendas


Diz-se que cada venda tem cinco obstáculos básicos: a falta de necessidade, de dinheiro, de pressa, de desejo e de confiança. Eu proponho um sexto: falta de percepção

Com seu valor de mercado constantemente em risco, a capacidade das empresas em aumentar a receita de uma forma sustentável e previsível depende de vendas. 

No entanto, o sucesso do setor depende de uma série de fatores: contribuições de canais, produtos, localizações geográficas e equipes de vendas. Além disso, as metas de receita e rentabilidade só irão se cumprir se todo o time de Vendas trabalhar de forma organizada e eficiente. 

Em busca desse ideal, grandes e pequenas organizações começam a perceber o poder dos dados. O problema não é a falta deles. Na verdade, a maioria já nada em informações de fontes internas e externas. A questão está em o que fazer com eles. As organizações devem encontrar uma maneira de analisá-los para que façam sentido. Assim, é possível encontrar os pontos mais relevantes para apoiar decisões de vendas e gerar os melhores resultados.

Aqui estão cinco máximas percebidas por quem tem tido sucesso com análise de dados:
1.    Conhecer seus clientes leva tempo – Com menos tempo para reuniões presenciais, clientes e prospects muitas vezes se comunicam com fornecedores por canais de autoatendimento. Manter essa troca de informações em uma única plataforma é fundamental para a compreensão das necessidades dos clientes e das oportunidades que eles apresentam. Com ferramentas desses canais, os representantes de vendas podem rápida e facilmente fazer suas próprias pesquisas. A velocidade de resposta e a percepção das necessidades do parceiro permitem uma abordagem mais sofisticada de vendas em um ciclo mais curto. 

2.    Você não sabe o que você não sabe – Com grandes investimentos em plataformas de CRM, como o Salesforce.com, há uma infinidade de conhecimento disponível sobre os clientes e prospects. Infelizmente, esses bancos de dados são, muitas vezes, tão grandes que a equipe de vendas não consegue encontrar as informações necessárias. Em muitas situações, eles nem sequer sabem o que procurar. Ferramentas de business intelligence podem explorar essas bases de dados e consolidá-los de um jeito fácil de navegar, permitindo que a equipe de vendas explore, descubra e se beneficie disso. 

3.    Previsões de vendas devem ser precisas – Dados de pipeline de vendas mal inseridos e capacidade analítica insuficiente dentro das plataformas de CRM são as duas maiores causas de imprecisões de previsão e metas de vendas perdidas. Plataformas de BI permitem o gerenciamento de vendas para descobrir riscos e oportunidades através de análises hipotéticas, acrescentando valor aos conhecimentos tradicionais, como a previsão e análise do orçamento. Ao interagir com os dados por conta própria, eles também são capazes de capturar inconsistências e erros mais facilmente. 

4.     Se você hesitar, pode ser tarde demais – A partir de dados exatos e do conhecimento do cenário completo apresentado pelo prospect ou cliente, é possível tomar decisões rápidas. Isso fornece suporte para os canais e representantes de negócio que mais necessitam. 

5.    Os fatos não mentem – É preciso capacitar os representantes de vendas com soluções de BI self-service. Como resultado, eles são capazes de identificar as tendências e dificuldades das contas, o que aumenta a qualidade de atendimento, taxas de conversão e ajuda o setor a conduzir melhor a produtividade das vendas.

No mercado competitivo de hoje, líderes de vendas não podem se dar ao luxo de ignorar o valor dos seus dados. Organizações que adotam soluções de análise têm percebido em primeira mão o vínculo entre a análise e o desempenho de vendas. Os melhores representantes de vendas se destacam e se colocam à frente, permitindo que seus times tenham acesso aos dados para encontrar informações importantes que ajudem a gerar mais receita.

 

Redigido por Mike Saliter, Vice-Presidente de Soluções para a Indústria da Qlik
Fonte: http://portalerp.com/artigos/entry/artigos/como-a-analise-de-dados-pode-alavancar-as-vendas

 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Qlik lança plataforma self-service para análise de dados

Com o Qlik Sense, usuários podem criar facilmente visualizações, dashboards e relatórios interativos a partir de qualquer dispositivo


Com a solução, é possível explorar de maneira interativa e intuitiva relações entre dados, realizar descobertas e revelar informações em tempo real. A partir do novo produto, a Qlik espera preencher lacuna existente no mercado e aumentar seu faturamento mundial, incluindo o Brasil.
De acordo com Lars Björk, CEO da Qlik, com o Qlik Sense qualquer usuário corporativo será capaz de criar facilmente dashboards dinâmicos para explorar dados e revelar novas análises e percepções. “Quando decidimos criar esta solução, visávamos um mundo em que toda informação da empresa, presente em qualquer dispositivo, pudesse ser rapidamente acessada. Nosso objetivo é ajudá-los a criar análises que permitam desenvolver teorias, provar hipóteses ou descobrir novas tendências para mudar a trajetória das estratégias de negócios das organizações”, afirma.
O Qlik Sense é simples, pois não exige conhecimentos técnicos e permite aos usuários criar análises completas simplesmente ao arrastar planilhas de dados para o aplicativo – depois, basta utilizar o mecanismo de indexação para expor relações e descobrir percepções ocultas em modelos tradicionais. “Essa é a principal característica do Qlik Sense – ele possui uma excelente ferramenta de indexação em um layout totalmente intuitivo e fácil de usar. Além disso, aceita diversos formatos de dados e cruza suas informações sem dificuldade”, diz Eduardo Kfouri, VP da Qlik para América Latina.
Os apps e análises criados podem ser compartilhados e acessados na nuvem através do Qlik Cloud. O novo serviço permite a visualização dos apps em qualquer dispositivo com acesso à internet.
Governança – Além do monitoramento O Qlik Sense permite à área de TI facilmente realizar configurações pré-definidas uma vez que grupos de trabalho podem partilhar dados e informações uns com os outros. Essa funcionalidade garante a consistência de todos os dados. Além disso, a TI também pode implementar regras de registro e acesso para garantir a segurança de todos os dados na plataforma.
O produto já está disponível no Brasil. Para obter detalhes sobre licença e precificação, entre em contato com a Qlik através do site www.qlik.com. O Qlik Sense Desktop, versão gratuita da ferramenta, pode ser baixado no site.
 Fonte: Assessoria de Imprensa Qlik

Tendências para o CRM e ERP em 2015

Muitas consultorias ligaram suas bolas de cristal. Dentro das empresas, executivos também tentam prever o que ocorrerá nos próximos meses para selecionar projetos prioritários e canalizar investimentos. A seguir, reunimos informações e tendências apontadas por especialistas de mercado para direcionar alguns pontos que vale a pena prestar atenção no campo dos software corporativos. 
1. Nuvens híbridas se tornarão mainstream. “Passamos por um pico de estratégias multi-cloud em 2014. Isso deve continuar em 2015”, defende Chris Wolf, CTO da VMware para a região Américas. “Os CIOs continuarão a buscar a flexibilidade das ofertas híbridas. As empresas investirão em arquiteturas de hybrid cloud par suas aplicações e serviços”, acredita.
2. Mudanças na subscrição. “As pressões da concorrência e novas funcionalidades causarão uma mudança no modelo de licenciamento e precificação de softwares corporativos”, prevê Engin Kirda, co-fundador e arquiteto-chefe da empresa de segurança Lastline. “Ao invés de investirem grandes somas – no ato da compra – por soluções proprietárias, veremos uma expansão do modelo ‘por usuário’ e ‘por mês’ por parte dos compradores”, pontua. “Não apenas as aplicações centradas no usuário seguirão nesse caminho de precificação, como também serviços, incluindo gestão de data center e detecção de falhas”, sinalizando que trata-se de uma abordagem mais previsível e escalável.  
3. CRM Móvel - e outras aplicações empresariais móveis – irão decolar. “A Salesforce trouxe essa tendência em 2014 com investimentos para levar suas ferramentas para dispositivos móveis com mais seriedade, provendo também integração para que parceiros as utilizem”, cita Mark Seemann, CEO da provedora de soluções cloud Synety. Na sua opinião, em 2015, mobilidade continuará a ser um campo de batalha crucial para grandes provedores de ferramentas corporativas. 
4. Computação em memória liderarão a diferenciação do ERP.“Abordagens como a do SAP Hana e do Oracle In-Memory Applications serão o grande campo de batalha na diferenciação de ERPs, especialmente junto a grandes empresas”, projeta Glenn Johnson, vice-presidente da Magic Software. “O barulho em torno do big data continuará, e os provedores de softwares de gestão empresarial que falharem em suas estratégias de computação em memória podem sofrer daqui para frente”. 
5. Integração profunda. “Os ERPs se tornam mais versáteis, provendo integração com sistemas de procurement, recursos humanos e ferramentas de clientes”, observa Michael Golz, vice-presidente e CIO da SAP Americas.  A alemã fez uma série de aquisições ao longo dos últimos tempos que exemplificam essa inclinação para aproximar o back office das demais áreas das corporações. 
“Historicamente, ERP e CRM era vistos como dois sistemas totalmente distintos”, comenta Jeremy Roche, CEO da FinancialForce, provedora de um sistema de gestão em nuvem desenvolvido sobre a plataforma Salesforce. O executivo observa que as empresas começam a aproximar esse ferramental em busca de mais valor aos seus negócios. 
6. Open source continuará a ganhar terreno. “Data warehousing e BI tem um histórico de concentração de mercado na mão de poucos vendors”, observa Ali Godsi, co-fundador da Databrick, para acrescentar: “contudo, nos últimos anos, começamos a ver um avanço de Hadoop e Spark como alternativas de código aberto para entregar escala e sofisticação a necessidades de big data”. 
Softwares open source continuarão a ganhar espaço dentro das organizações em 2015, acredita Godsi. “O ecossistema relacionado ao Hadoop projeta movimentar US$ 25 bilhões em 2020”, dimensiona o executivo. “E o Spark agora é distribuído por mais de dez vendors, incluindo SAP, Oracle, Microsoft e Teradata, suportando algumas das principais ferramentas de BI, como Tableau, Qlik e MicroStrategy”. 
7. Business intelligence se tornará mais visual - e fácil de usar.“Em 2015, soluções de BI terão mais apelo gráfico e serão mais simples de operar”, afirma James Richardson, estrategista da Qlik. “As empresas vem pedindo ferramentas mais simples de usar e a parte de visualização é uma das chaves para isso”, acredita. 
8. Inteligência social cada vez mais inteligente – “Vimos organizações começarem a analisar melhor dados sociais em 2014”, comenta Ellie Fields, vice-presidente de marketing de produtos da Tableau Software, apontando que esse ano essa tendência continuará a crescer. A ideia é que essa ‘inteligência social’ permita companhias mais ágeis e aderentes a necessidades de consumidores, buscando diferenciais competitivos. 

Fonte: IDG News