sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

5o. Workshop Networking Meeting - Projetizado


Participantes do 5o. Workshop Networking Meeting 
sobre Gerenciamento de Projetos.



https://www.linkedin.com/hp/update/6093493067195699202 


Evento espetacular que trouxe para discussão entre os participantes e sob a direção do Prof. Marcos Pires a situação do mercado de profissionais de gestão de projetos, as tendências, os problemas atuais, soluções para contornar a crise atual do país.


Desenvolvimento Iterativo e Incremental

Você alguma vez já ouviu falar sobre desenvolvimento iterativo e incremental? Esse tipo de desenvolvimento remete as metodologias ágeis como Scrum e XP, e também metodologias mais tradicionais como o RUP.
Muitos conhecem o modelo de desenvolvimento waterfall (cascata) por terem estudado durante a faculdade ou por trabalharem numa empresa que ainda o utilize. Outros, trabalham com metodologias ágeis, e logo associam a agilidade devido a falta de documentação e não conhecem o modelo de desenvolvimento por trás dela: iterativo e incremental.
Hoje em dia o waterfall é considerado ultrapassado já que nele o software passa completo de etapa em etapa. Desta forma, seguindo um modelo básico de desenvolvimento que seria: requisitos, desenvolvimento, testes e implantação, em cada uma dessas etapas o sistema é planejado por completo: na fase de requisitos todas as funcionalidades devem ser levantadas, no desenvolvimento implementadas para depois então seguir para testes e implantação. O grande problema nisso é a que se uma falha acontece numa fase inicial, ela é replicada e ampliada em todas as outras. 
Além disso, numa startup por exemplo, a aplicação desenvolvida só estaria pronta para ser liberada para o cliente validar ao final do desenvolvimento. Ou seja, depois de muito tempo de trabalho somente no final é possível verificar se o que foi produzido realmente atende as necessidades do cliente. E, caso não atenda, todo o trabalho desenvolvido e tempo gasto serão “jogados fora”. 
Modelo-cascata-startup-sorocaba
Diferente do waterfall, no desenvolvimento iterativo e incremental o software é dividido em iterações que incrementam o software a cada nova rodada. Este modelo consiste na repetição do processo básico: “requisitos – desenvolvimento – testes – implantação” várias vezes com entregas pequenas do software. Além disso, o importante é saber que cada iteração deve entregar uma parte funcional do software para que ele possa passar por todas as etapas desde a elaboração dos requerimentos até implantação.
Iterativo-Incremental-startup
Esta forma de desenvolvimento é muito eficiente para uma Startup já que a cada incremento é possível gerar uma versão funcional do software para o cliente, obtendo feedbacks constantes e mais rápidos.  Além dessa vantagem, outra consiste em evitar o gargalo final na hora da realização dos testes e a sua maior flexibilidade em relação mudanças. As alterações que podem ocorrer num projeto se tornam mais fáceis de lidar já que muitas vezes são necessárias somente pequenas alterações no planejamento, ou então mudanças pontuais que não afetarão o produto inteiro. Isso tudo te força a pensar durante o planejamento nos pontos mais importantes que deverão ser validados primeiro com o cliente (durante o MVP, por exemplo),  priorizando-os para obter um feedback antecipado do seu produto. 
Se você não sabe nem por onde começar a desenvolver desta forma, abaixo estão 5 passos para te ajudar:

1- Levante as principais funcionalidades do produto, sem detalhá-las

É importante saber tudo o que será desenvolvido para que seja feito um planejamento do todo dividindo cada etapa em iterações. Muitas vezes com o feedback dos clientes o planejamento pode se modificar por completo, ou então, apenas alguns detalhes. Porém não se esqueça de ter essa visão sobre onde quer chegar e planejar. Este planejamento te ajudará a estabelecer melhor o caminho a seguir e,  principalmente, a definir o MVP. 

2- Quebre as funcionalidades em grupos de entrega

Após identificá-las é necessário entender o que deve ser desenvolvido primeiro (MVP) para testar a sua hipótese inicial e as etapas seguintes. Lembre-se sempre que cada iteração deve fornecer um produto executável. Nesta etapa é possível também levar em consideração a arquitetura e lógica de funcionamento do software, para facilitar o desenvolvimento em cada etapa diminuindo as chances de retrabalho.

3- Identifique a prioridade e Complexidade

Este passo é opcional, mas pode ajudar na hora do planejamento, principalmente quando inserir novos items para serem desenvolvidos. Para cada requisito determine sua prioridade (de acordo com o feedback do cliente) para ser desenvolvido e a complexidade para desenvolvê-lo. Itens com prioridade baixa e complexidade alta devem ser descartados do planejamento já que consumirão grande parte do seu tempo e não trarão benefícios aos seus clientes. 

4- Monte um planejamento de entregas

Com base nos passos anteriores monte um planejamento de entrega de cada iteração, mas não se esqueça de incluir um período para integração dos produtos liberados em cada iteração. Já que algumas vezes podem ser necessários o desenvolvimento de interfaces de comunicação entre eles. 
Neste passo também é importante linkar as alterações com as versões do software. Isso garante que se após uma alteração ocorrer algum problema grava com o software, seja possível mapear o que foi alterado de uma versão para a outra, além de poder resgatar o que estava funcionando anteriormente. Lembrando sempre que gerenciamento de versão é algo fundamental para quem está desenvolvendo softwares comerciais.

5- Siga o seu fluxo de desenvolvimento para cada iteração

Lembre-se sempre que não é porque o desenvolvimento é ágil que ele precisa ser bagunçado. Por isso tente sempre seguir o fluxo básico: requisitos > desenvolvimento > testes > implantação para não se perder no meio do caminho durante o desenvolvimento. Com o tempo e feedbacks de clientes aparecerão novos requisitos e saber como lidar com eles: qual deve ser desenvolvido primeiro ou descartado pode ajudar muito no sucesso da sua startup.
Redigido por Nathália Novaes

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Mudanças no ICMS para E-Commerce´s 2016

A partir de 1º de janeiro de 2016 a cobrança do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual) será alterada para todos os e-commerces do Brasil.
Portanto, é importante que você esteja atento a esta mudança e entenda como ela impactará na rotina do seu negócio.

Como a cobrança do ICMS era feita antes
Toda vez que você vendia um produto e emitia a nota fiscal, o recolhimento do ICMS ficava integralmente com o estado de origem, ou seja, o estado de onde você envia as mercadorias.

Como ficou a cobrança do ICMS a partir de 2016
Com a nova emenda constitucional, a ideia é que o imposto seja recolhido pelo estado de destino.
Essa alteração será feita de forma progressiva até 2019, portanto, é necessário se atentar ao seguinte cronograma para emissão de notas fiscais para pessoas físicas:
  • Em 2016, 40% do ICMS para o estado de destino e 60% para a origem;
  • Em 2017, 60% no destino e 40% na origem;
  • Em 2018, 80% para o estado de destino e 20% para a origem;
  • A partir de 2019, 100% do ICMS será recolhido para o estado de destino da compra.

Por que mudou?
Com o aumento das vendas online, cresceu também a disputa dos estados pelo recolhimento do ICMS. Em suma, a Região Sudeste, onde se concentra a maioria dos e-commerces, ficava com a maior parte do imposto recolhido, mesmo que as mercadorias fossem adquiridas por compradores de outras regiões do país, aumentando assim o desequilíbrio na arrecadação dos impostos e, consequentemente, a verba disponível para investir na infraestrutura dos estados.

Como se ajustar
Por ser nova, a alteração na cobrança do ICMS pode causar dúvidas de como se ajustar. Mesmo se você é MEI (Microempreendedor Individual) ou se o seu negócio se enquadra como uma PME (Pequena ou Média Empresa), aconselhamos que você consulte seu contador ou a junta comercial do seu estado, que poderão lhe orientar com mais clareza como se adequar à nova emenda. Desta forma você também evitará problemas futuros com o fisco.
Por fim, algo que também pode te ajudar a emitir a nota fiscal das suas vendas e calcular os tributos da sua loja virtual corretamente é utilizar um sistema de gestão (ERP’s) como o Bling ou o Tiny entre outros, que já estão preparados para calcular corretamente o valor dos impostos.

Resumo
A alteração na cobrança do ICMS afetará todos os e-commerces do país, por isso, é importante que sua loja virtual esteja adequada a essa nova tributação. Caso queira saber mais sobre o assunto, pode acessar a emenda constitucional ou este artigo publicado no site do E-commerce Brasil.

Autor: Renata Estevo
Renata é formada em relações internacionais e trabalha como consultora de e-commerce na Nuvem Shop. Adora colecionar cartões postais, não perde um jogo do seu time do coração, o Chelsea FC, e também não passa um dia sem usar o Pinterest.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Tendências que influenciarão as soluções de business intelligence em 2016

Vale a pena conferir no link abaixo:

Tendências que influenciarão as soluções de business intelligence em 2016

Eu particularmente diria que muitas destas tendências são mais que realidade no momento. Nunca se viu antes tanta informação digital à disposição e meios de integrações acessíveis. Cruzamento de dados gerando informações entre diferentes plataformas, "big data", já são projetos sendo conduzidos por profissionais em várias empresas.

por Evandro